segunda-feira, 10 de agosto de 2009

The Strokes




The strokes, Strokes ou qualquer nome do gênero, refere-se a uma banda, quer dizer, a algo maior que uma banda, que realmente eu (e acredito que todos) não consigo descrever.


Bem, deixando senacionalismos de lado, quando, como ou onde eu conheci essa banda, não interessa, o que interessa é o que essa banda é para mim. Criada em 1999, surgia 'The Strokes' com cinco componentes e logo foram reconhecidos no mundo inteiro, com razão.

Formado atualmente por Jules, Fab, Albert, Nick e Nikolai, essa banda consegue passar para você uma demanda tão grande de sentimentos sem ter que apelar para falsetes, gritos, super refrões etc.
Tal banda hoje tem quatro CDs, The Modern Age, Is this it (meu preferido), Room on fire, e First Impressions of Earth e em cada CD consegue anexar estilos novos, cada vez melhores e mais interessantes.

Voltando ao que disse anteriormente, Strokes consegue passar para você algo estranho, um sentimento que realmente eu desconheço em algumas músicas, mas definitivamente faz bem senti-lo. Is this it é um ótimo exemplo, não precisando fazer aquele gritos estilo Avril Lavigne ou falsetes estilo Maroon 5 ou Mika, Strokes consgue atingir (pelo menos para mim) um climax logo nos primeiros segundos musicais e, sem seguida, ao cantar o nome da música diversas vezes 'Is this it' consegue passar também uma sensação muito legal ao ouvinte e tudo isso de uma forma simples e clara. É claro que qualquer pessoa que ouça a The Strokes de primeira irá estranhar. E eu digo, precisa de um tempo até se acostumar com essa banda, um som aparentemente sujo e sem melodia, mas quando você ouve a fundo, você percebe que tem muito mais do que qualquer outra banda atualmente.

Outra música interessante de se analisar é a música Trying your luck, esta, logo na primeira frase, já consegue passa para você o que realmente a música inteira passa. Juntando a melodia com a letra, consegue-se passar, acho que, perfeitamente o que eles queriam que sentissemos ao tocar essa música. Strokes consegue criar um mix de músicas de diferentes estilos e isso realmente me impressiona, pegue Hawaii Aloha e depois Juicebox, ou Take it or Leave it e você consegue perceber claramente essa alternância.

A sim! Os solos de guitarra, já ia me esquecendo hehe. Mais uma coisa que me impressiona nessa banda são os solos, que em todas as músicas caem em tempos perfeitamente perfeitos (com o perdão do pleonasmo rs). Reptilla é um ótimo exemplo, no qual o climax é representado pelo solo que entra logo após uma estrofe que ele canta praticamente (ou totalmente) gritando, terminando a frase em "enough" (1:57 do vídeo). E não para (sem acento, pela nova regra gramatical) por ai, você pode achar pequenos detalhes encantadores em todas as músicas dele, detalhes universais ou pessoais, que enriquecem a música e a torna única, não como um todo, mas para cada pessoa, que vai "enxergar" a música de uma forma diferente.

Estou realmente no aguardo do próximo álbum, que promete ser mais inovador ainda.

Um parabéns a banda e desejo que lancem muitos CDs e façam muitos show no Rio. :P

Quem ainda não conhece e se interessou coloque nos comentários que posso enviar os álbuns deles.




Atenciosamente,



Lucas Ribeiro