sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Os Cinco Princípios




Os Cinco Princípios do Reiki - Mikao Usui


1. Kyo dake wa kansha shite.

Hoje agradecerei as minhas bençãos.

O caminho da humildade é também através da atitude interior de gratidão perante aquilo que recebemos dos outros, da Natureza e de Deus.
Sentirmo-nos gratos perante tudo e todos predispõe-nos a atrair a própria abundância. Uma de postura contrária, bloqueia toda essa energia positiva, atraindo dificuldade e carência. Devemos agradecer ao Grande Arquitecto simplesmente por estarmos vivos e fazermos parte da sua Obra, que é o próprio Universo.

2. Kyo dake wa okaru-na.
Hoje não me preocuparei.

Saiba viver cada momento como se ele fosse único e eterno, não esquecendo que em tudo o que acontece existe um propósito Divino e Universal. Devemos substituir a lamúria, dúvida e preocupação por meditação, compreensão e fé, pois nada acontece por acaso e nunca estamos sós em nenhum momento da nossa existência. Quando algo nos sucede afectando-nos, devemos parar para pensar qual a lição que a vida nos quer ensinar.

3. Kyo dake wa shinpai suna.
Hoje não me aborrecerei.

A ira, a raiva e o ódio são emoções desnecessárias e destruitivas, que fazem parte duma fraqueza no ser humano. As circunstâncias ou pessoas que atraímos no nosso percurso, são apenas reflexos e consequências de algo que existe em nós: atraímo-las pela necessidade de aprender mutuamente certas lições de vida para evoluir, pois através do que os descontrola podemos descobrir os nossos pontos fracos.
A raiva cria doenças no corpo e faz-nos perder o controlo do Ego e do espiríto, ficando naquele instante tal como um boneco articulado, comandado por forças que nem são nossas, nem são positivas.
Assim, é de grande sabedoria e altamente benéfico aprender a transformar essa energia, sabendo lidar com ela construtivamente e não esquecendo que a agressividade (através) do pensamento, palavras ou acções) atrai sempre resposta semelhante.

4. Kyo dake wa goo hage me.
Hoje trabalharei hosnestamente.

A verdade e a honestidade são algo que se transmite; na lei de causa-efeito a nossa postura de enfrentar a verdade em todas as coisas irá projectar honestidade sobre os que nos circundam e também sobre nós mesmos. Trabalhar árdua e honestamente é ser verdadeiro para com o amor próprio, que irá naturalmente irradiar harmonia na vida da própria pessoa.

5. Kyo dake wa hito ni shinsetsu ni.
Hoje serei bondoso para com o meu próximo e com todos os seres vivos.

Cada pessoa, animal, planta e mineral faz parte do Todo, no qual nós também estamos incluídos. O Amor e o Respeito por todas as formas de vida é uma lição de Humildade, que devemos saber reconhecer. Aceitar todas as diferentes formas ou fases de evolução de cada ser, também faz parte da tolerância que em cada um de nós deve fluir. Amar e aceitar não só os nossos mas todas as formas de vida, é o princípio pelo qual nos devemos reger, ajudando a curar-nos e a curar o planeta.



Retirado e adaptado de: http://ocaminhodoblog.blogspot.com/2005/12/os-cincos-princpios-do-reiki.html





Espero que aproveitem!



Atenciosamente,



Lucas Ribeiro

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

The Strokes




The strokes, Strokes ou qualquer nome do gênero, refere-se a uma banda, quer dizer, a algo maior que uma banda, que realmente eu (e acredito que todos) não consigo descrever.


Bem, deixando senacionalismos de lado, quando, como ou onde eu conheci essa banda, não interessa, o que interessa é o que essa banda é para mim. Criada em 1999, surgia 'The Strokes' com cinco componentes e logo foram reconhecidos no mundo inteiro, com razão.

Formado atualmente por Jules, Fab, Albert, Nick e Nikolai, essa banda consegue passar para você uma demanda tão grande de sentimentos sem ter que apelar para falsetes, gritos, super refrões etc.
Tal banda hoje tem quatro CDs, The Modern Age, Is this it (meu preferido), Room on fire, e First Impressions of Earth e em cada CD consegue anexar estilos novos, cada vez melhores e mais interessantes.

Voltando ao que disse anteriormente, Strokes consegue passar para você algo estranho, um sentimento que realmente eu desconheço em algumas músicas, mas definitivamente faz bem senti-lo. Is this it é um ótimo exemplo, não precisando fazer aquele gritos estilo Avril Lavigne ou falsetes estilo Maroon 5 ou Mika, Strokes consgue atingir (pelo menos para mim) um climax logo nos primeiros segundos musicais e, sem seguida, ao cantar o nome da música diversas vezes 'Is this it' consegue passar também uma sensação muito legal ao ouvinte e tudo isso de uma forma simples e clara. É claro que qualquer pessoa que ouça a The Strokes de primeira irá estranhar. E eu digo, precisa de um tempo até se acostumar com essa banda, um som aparentemente sujo e sem melodia, mas quando você ouve a fundo, você percebe que tem muito mais do que qualquer outra banda atualmente.

Outra música interessante de se analisar é a música Trying your luck, esta, logo na primeira frase, já consegue passa para você o que realmente a música inteira passa. Juntando a melodia com a letra, consegue-se passar, acho que, perfeitamente o que eles queriam que sentissemos ao tocar essa música. Strokes consegue criar um mix de músicas de diferentes estilos e isso realmente me impressiona, pegue Hawaii Aloha e depois Juicebox, ou Take it or Leave it e você consegue perceber claramente essa alternância.

A sim! Os solos de guitarra, já ia me esquecendo hehe. Mais uma coisa que me impressiona nessa banda são os solos, que em todas as músicas caem em tempos perfeitamente perfeitos (com o perdão do pleonasmo rs). Reptilla é um ótimo exemplo, no qual o climax é representado pelo solo que entra logo após uma estrofe que ele canta praticamente (ou totalmente) gritando, terminando a frase em "enough" (1:57 do vídeo). E não para (sem acento, pela nova regra gramatical) por ai, você pode achar pequenos detalhes encantadores em todas as músicas dele, detalhes universais ou pessoais, que enriquecem a música e a torna única, não como um todo, mas para cada pessoa, que vai "enxergar" a música de uma forma diferente.

Estou realmente no aguardo do próximo álbum, que promete ser mais inovador ainda.

Um parabéns a banda e desejo que lancem muitos CDs e façam muitos show no Rio. :P

Quem ainda não conhece e se interessou coloque nos comentários que posso enviar os álbuns deles.




Atenciosamente,



Lucas Ribeiro


terça-feira, 28 de julho de 2009

Tchaikovsky

Piotr Ilitch Tchaikovsky, nascido em 1840, um compositor do periodo Romântico, bem, não um compositor, o compositor do periodo romântico, falo isso porque, ao meu ver, Tchaikovsky foi um dos maiores compositores da história, superando, de um certo modo é claro, compositores como Bach, Brahms e Mozart.

Bem, analisando as características dele, posso dizer com uma certa certeza que suas músicsa, sem exceção, tem um grande toque de melancolia, e sempre aquele toque de dificuldade, que ao meu ver, expressava também raiva.

Mas o que o levou a estas características, que as vezes fogem de muitas características românticas?
Analisemos a vida dele, nascido na Rússia, um país com uma sociedade altamente preconceituosa e conservadora (pelo menos naquela época), Tchaikovsky viveu sua vida toda se rejeitando e temendo ser rejeitado pela sociedade, pelo fato de ser gay. Bem, não preciso dizer o porquê né? Vivendo na Rússia, caso soubessem dele, poderia até ser morto, então, diante dessa repressão, Tchaikovsky passava tudo o que sentia através da música, toda sua raiva contrapondo, ou até mesmo sobrepondo, com sua melancolia. Até nas músicas mais felizes dele, consegue-se perceber seu grande toque melancólico, como por exemplo, na Valsa das Flores, que, com certeza é uma das mais famosas valsas atualmente, você percebe que aquela música não é feliz, ela mascara toda sua melancolia a partir de um tema aparentemente feliz.

E ai está o motivo d'ele ser meu compositor preferido, a sua capacidade de passar sentimentos para o ouvinte é magnífica, talvez até sobre-humana. Isso me deixa completamente fascinado. Em um de seus (dificílimos) concertos, ressalto o Concerto em Ré Maior para Violino e Orquestra, nesse concerto, em minha singela opinião é claro, Tchaikovsky consegue atingir o ápice do contraste entre sua melancolia e sua raiva. No primeiro movimento percebemos claramente sua melancolia e sua raiva, que não aparece tão forte, jã no terceiro movimento, conseguimos perceber claramente sua melancolia, na parte em que o violino faz um jogo de perguntas e respostas com o oboé e também sua imensa raiva nos minutos 4:54, essa forma músical, do violino respondendo a orquestra, aparecerá no terceiro movimento umas duas ou três vezes, até o magnifico final, bem estilo Tchaikovsky, seco e impactante, que vem depois de uma grande mostra de virtousismo, característica comum do período que foi amplamente explorada por Tchaikovsky, tão explorada que seu Concerto para Piano em Si menor, (sim, o mais famoso) foi muito críticado por em sua época nenhum pianista ter conseguido tocá-lo, sendo reproduzido somente após sua morte.

Sua criatividade também surpreende, em sua famosa obra Abertura de 1812, Tchaikovsky comemora o fracasso da invasão francesa à Russia, a música começa com uma espécie de antagonismo entre a inicial vitória francesa e depois a revanche russa. A França é representada pelo tema da música La Marseillaise
, mais conhecida como hino da França.

Sua criatividade não para por aí, no final da música, em cima do Hino da França, Tchaikovsky coloca uma série de tiros de canhôes, que causam um grande impacto ao ouvinte, quando executados verdadeiramente é claro, pois foram raras as execuções com canhões, devido à necessidade de ser ao ar livre. Mas a música é muito mais que sons e vibrações; a música está dentro de nossas cabeças, então a idéia realmente é a que vale. Poderia ficar dias, ou até meses escrevendo o que passa em minha mente sobre Tchaikovsky, mas eu quero que vocês leiam, então tentei compactar tudo em poucas linhas. Fica ai um breve resumo de tudo o que está em minha mente, como um post mais demonstrativo, não abre muita margem à opinião alheia, mas sintam-se à vontade para contestar, criticar ou seja la o que der na telha de vocês, o meu texto, de forma produtiva ou não.


Atenciosamente,

Lucas Ribeiro






Inicio

Bem vindos, leitores e leitoras. Estarei [re]iniciando meu Blog, Dominante Secundária, no qual pretendo escrever artigos sobre, principalmente Música, mas aviso-lhes que colocarei também diversos outros assuntos. Quero fazer um blog que imite minha filosofia de vida, um blog sem regras, sem fronteiras. Um blog democrático onde eu não me limitarei em minha própria opinião, abrangerei os mais diversos pontos de vista e, dentro dessa salada de opiniões, tentarei fazer vocês leitores pararem para pensar, mas não apenas pensar. Pensar e refletir, contestar e discutir. Lemrbando, esse blog não é só meu, esse blog será de todos, todos que opinarem todos que vivenciarem os posts. Quero que esse blog seja a tradução do que melhor pode se chamar de anarquia. Para que isso ocorra, o conteúdo principal desse blog não são apenas os posts principais, os comentários serão indispensáveis para efetivamente concluir a matéria. Aqui a liberdade será colocada em prática: "Entra quem quer, fica quem quer, fala quem quer e o que quiser."

A regra aqui é: Não há regras.

Mais uma vez, bem vindo ao meu blog, melhor ao Blog, à Dominante Secundária, um blog que pretende ser o Carnaval, aos olhos de Chico Buarque, "A evolução da Liberdade".

Atenciosamente,

Lucas Ribeiro